. Março de 2007. Lembram-se...
. Não será um caso de imped...
. Será que já batemos no fu...
. 1º ciclo
. boatos
. eduquês
. escola
. exames
. horários
. política
. sócrates
. tlebs
Afinal qual é o papel dos órgãos de informação? Será o de apenas retransmitirem tudo o que lhes chega?
Será que não é sua missão fazer uma análise crítica da informação quando os intervenientes prestam declarações contraditórias? Não lhes compete ir procurar a “terceira via”?
Estas questões vêm a propósito da polémica que está a opor o Ministério da Educação (ME) e as editoras de manuais escolares.
O ME fala em alhos e as editoras respondem com bugalhos. Não consigo perceber qual é exactamente o problema, apesar de já ter ouvido várias notícias em diferentes canais televisivos.
Não se percebe se vai haver atraso nos manuais escolares do próximo ano, qual a causa desse possível atraso, quais os manuais que podem sofrer atraso… enfim não se percebe nada.
Como já é costume para o ME os maus da fita são sempre os outros. Até pode ser que sim, mas… como se dizia numa quadra de um texto de um antigo livro da instrução primária.
Coitado do mentiroso,
Mente um a vez, mente sempre.
Mesmo que diga a verdade
Todos lhe dizem que mente.
Se nos telejornais em vez de ouvirmos a um entrevistado, aquilo que o entrevistador já referiu que ele disse, que por sua vez o apresentador já tinha dito que ele diria, se visse um pouco mais de pesquisa sobre os assuntos abordados, talvez os intervenientes nas notícias fossem mais concretos e esclarecedores.