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Terminou a negociação para a regulamentação do primeiro concurso para professor titular. Uma das críticas mais justas feitas a este estatuto, referia que a avaliação dos professores e as formas de progressão que nele estão inscritas, não valorizam nem avaliam a qualidade da prática docente, nem as actividades directas dos professores com os alunos. Ficou agora demonstrado que os críticos tinham razão.
Das negociações surge para mim incompreensível a diferença existente entre a grelha inicial e a final em dois aspectos.
O número de parâmetros classificativos aumentou tanto que parece que os autores da grelha inicial não tinham a mínima ideia daquilo que faz um professor.
Não entendo também a mudança de 180 graus na atribuição de pontos em termos do número de faltas. Para quem considerava ser este um dos pontos fundamentais a mudança é muito grande. Ou não era importante e já havia intenção de o modificar, ou então quando surgiu a primeira versão não faziam a mínima ideia do que queriam.
Uma das alterações permitidas, ainda nas faltas, foi um presente envenenado para os sindicatos: a não contabilização das faltas de greve e de reuniões sindicais, continuando a contar as faltas por falecimento de familiar. Já se ouvem comentários do tipo: “ os dos sindicatos defendem é o interesse deles e dos deles”, “ naquilo que lhes tocava mais , houve mudança”.
Aguardo com alguma curiosidade a quantificação das vagas. Já não deve faltar muito, pois existe o objectivo de ter professores titulares no início do próximo ano lectivo.