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Quarta-feira, 14 de Fevereiro de 2007

Absentismo dos professores e aulas de substituição

A capa do JN de 11 de Fevereiro titula “ Faltas de professores baixaram para metade”.

É mentira. Pode parecer um preciosismo da minha parte, mas não é. Estamos perante um informação de má qualidade. É cometido um erro relativo de 25% na afirmação que é feita.  Se acreditarmos nos números, ( que ninguém viu nem sabe como são contabilizados), diminuiu de 10% para 6% o número de faltas. Metade seria para 5%. Como se desvia 1% da verdade num total de 4%, estamos perante um desvio relativo de 25%, entre a queda real  e a publicitada.

Toda a notícia serve para cantar loas às aulas de substituição como sendo a causadora dessa diminuição, sem haver qualquer dado que confirme essa conclusão, partindo de um título mentiroso.

Não se pretende analisar a situação do absentismo mas glorificar as aulas de substituição.

Basta ler este parágrafo:

Não é possível fazer uma relação directa entre a diminuição das faltas e a obrigatoriedade de as escolas preencherem os famosos "furos", mas o Ministério da Educação acredita que as aulas de substituição deram "um poderoso contributo" para a quebra do absentismo dos docentes.”

( o sublinhado é da minha autoria)

Temos um Ministério a trabalhar com base na fé e não no saber.

Concluem a partir do “nada”, daquilo que mais convém, esquecendo outros factores importantes. A diminuição, ainda apenas previsível no 1º período, do número de faltas ao abrigo do artigo 102, o fecho de centenas de escolas do 1º ciclo, com o deslocamento de professores para mais perto da sua área de residência, a previsível influência do número de faltas na progressão na carreira, e aquele que poderá ser o mais relevante: a possibilidade de permuta. Este último factor terá evitado muitas faltas. Conheço muitas situações de faltas evitadas por existência de permuta, não conheço nenhum caso em que alguém não faltasse por saber que seria substituído.

Quanto às aulas de substituição, podem existir muitos argumentos que as justifiquem, mas fico à espera da demonstração que elas são um factor relevante da diminuição das faltas dos professores. A minha formação académica leva-me a que, embora admita todas as hipóteses, apenas aceite como verdadeiro aquilo que me conseguem demonstrar.

publicado por Paulo às 09:31
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1 comentário:
De Raposa Velha a 26 de Fevereiro de 2007 às 04:20
Ah! Muito interessante. Acabei de escrever um post sobre a notícia de hoje na RTP sobre este mesmo tema. Aquilo tresandava a notícia encomendada por todos os lados, sendo notório que a peça tenha terminado com uma afirmação assim "A obrigatoriedade das aulas de substituição parece revelar já uma virtude: a taxa de absentismo dos professores revela uma tendência de descida na ordem dos 40%". O mesmo padrão: dados que não se sabe de onde vêm; boatos em forma de informação... Mas vejo que realmente está uma campanha em curso, a qual já passou pelo JN...

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