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Segunda-feira, 30 de Outubro de 2006

Manifestação dos alunos

Eu tenho esperança que a senhora Ministra da Educação venha desmentir o conteúdo desta notícia.

Por que será que sem ouvir as partes, a senhora Ministra toma posição pelos protestos dos alunos? Tem a certeza que eles têm razão? Tem a certeza que  se trata de uma situação generalizada.

Eu conheço os dois tipos de substituição.

Conheço a situação do tipo "façam o que quiserem desde que não façam barulho", e conheço a situação em que os alunos estão a fectuar tarefas indicadas pelo professor que está a faltar, ou a trabalharem em materiais construídos para a situação.

Como é diferente a posição da senhora ministra perante os protestos, consoante esteja perante alunos ou professores....

Independentemente da razão que possa assistir aos alunos, é interessante que a posição da senhora Ministra da Educação não admita a possbilidade de eles estarem sem razão.

 

publicado por Paulo às 14:24
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Sábado, 28 de Outubro de 2006

Horas lectivas

Há algum ruído na discussão do estatuto da carreira docente, existindo pouca clareza na informação prestada nos órgãos de comunicação social. Uma das notícias do dia de hoje refere que os professores deixariam de estar limitados a cinco horas de aulas por dia, para passarem a oito.

Não faço nenhuma ideia do que é proposto, mas actualmente existem horários com 4 tempos lectivos de manhã e 2 de tarde e alguns casos que a distribuição horária das disciplinas no secundário obriga a 4 tempos de manhã e 4 de tarde, como é o caso da ATI dos cursos tecnológicos do 12º ano.

Obviamente que a proposta não pode referir-se à obrigatoriedade de 8 horas lectivas, porque além da impossibilidade prática de construir tais horários se  ultrapassaria o horário semanal de 35 horas.

Se a proposta se refere à possibilidade de ter 8 horas lectivas, trata-se de ignorância do legislador, pois a qualidade das últimas aulas do dia seria má. Só quem nunca teve horários desses ou nunca deu aulas pode permitir-se a tal proposta.

O actual estatuto apenas limita a 5 tempos lectivos consecutivos. Não impede que o horário tenha mais de 5 tempos por dia.

Não se deve esquecer que há docentes que não se importam de ter 6 horas lectivas consecutivas, 8 horas lectivas por dia, apenas 45 minutos de almoço, para poderem ficar com mais tempo livre. Os conselhos executivos e os sindicatos têm pactuado com estas situações, algumas delas ilegais.

É pena só ser fornecida informação por títulos e frases fora de contexto que não permitem saber qual é a proposta real.

publicado por Paulo às 11:41
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Quinta-feira, 26 de Outubro de 2006

Esquecimento

José Socrates anunciou ontem à noite que os sindicatos e o governo tinham chegado a acordo. Apenas se esqueceu de avisar os sindicatos. Estes não sabiam de nada.

publicado por Paulo às 14:53
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Sábado, 21 de Outubro de 2006

Praxes

Esta notícia deixou-me pasmado.

Sempre imaginei que as praxes eram marginais à instituição universitária. Nunca as entendi nem lhes vi qualquer utilidade, muito menos essa “ideia vendida” de que servem para a integração.

Parece-me que existe aqui uma inversão de valores quando verifico que uma universidade institui oficialmente dias para a praxe. Custa-me ver uma instituição universitária a promover actividades de humilhação pública.

Fica o meu lamento.

 

publicado por Paulo às 22:59
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Rankingomania

Regressou hoje em força, embora já sem a relevância que teve há alguns anos atrás.

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publicado por Paulo às 16:08
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Quinta-feira, 19 de Outubro de 2006

O objectivo principal

"Trata-se, porém, de uma proposta condicionada à obtenção de um compromisso que, pondo termo à conflitualidade que nas últimas semanas se tem desenvolvido e criando um clima de serenidade, possibilite a sua efectiva aplicação nas escolas. "

Este texto foi retirado da proposta apresentada hoje à plataforma sindical.

É óbvio que ao avançar com este discurso o Secretário de Estado sabia qual seria a resposta  dos sindicatos e o objectivo era provocar essa resposta.

Ele sabia que, ao ameaçar um parceiro de negociação, não poderia esperar outra resposta, o que só vem demonstrar que a negociação não existe e agora  está a ser feito tudo para que sejam os sindicatos a dizerem que não negociam.

Tendo em conta o calendário determinado pelo Ministério da Educação para a "negociação" é óbvio que não há tempo para discutir matérias em que as posições são tão divergentes. Neste momento o governo tentará incutir na opinião pública que foram os sindicatos que não querem negociar.

publicado por Paulo às 23:38
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Terça-feira, 17 de Outubro de 2006

Negociação???

Hoje ouvi duas frases:

“A greve não faz sentido porque se está em processo de negociação” – Ministra da Educação

“Não houve nem haverá modificações em relação a questões fundamentais” –Secretário de Estado Jorge Pedreira.

Então que negociação é esta?

Como é óbvio existe greve por causa das questões fundamentais e não das acessórias.

publicado por Paulo às 22:25
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Sexta-feira, 13 de Outubro de 2006

Leccionar. Actividade menor?

Estive a ler as propostas da plataforma sindical para o Estatuto da Carreira Docente, e, infelizmente,   em relação à estrutura da carreira docente apoiam um dos pontos que eu considero mais negativo na proposta ministerial.

Também, tal como a senhora Ministra da Educação, acham que os últimos escalões deverão ser apenas para os professores que queiram orientar, coordenar, etc, e que para tal tenham adquirido preparação.

Quando apontam na proposta que

“A progressão do 4º para o 5º escalão dependerá não apenas do processo ordinário de avaliação do desempenho, mas de uma avaliação extraordinária (conceito já hoje consagrado no ECD) consubstanciada na análise curricular. Neste caso, o professor poderá solicitá-la desde que ingressa no 3º escalão.

 

Nesta avaliação, o docente deverá provar a frequência, com aproveitamento, de formações em áreas vocacionadas para a assunção de determinados cargos e funções de natureza específica ou especializada na escola”

estão a remeter os  professores que gostam de dar aulas, estar com os alunos, que se sentem bem dentro da sala de aula, mas que não gostam ou não têm jeito para coordenar ou orientar, a ficarem remetidos ao 4º escalão.

 Ou será que não se pode ser um bom professor querendo dar aulas apenas?

Entre esta proposta  e a proposta ministerial, se lhe tirarmos as quotas, no que se refere a este aspecto, não há diferença.

Despreza-se a formação contínua adquirida nas áreas científicas e na didáctica específica em detrimento da formação para cargos de orientação e gestão. Um professor que não se actualize em termos científicos, ou que até nem saiba utilizar um computador, pode ser promovido ao topo da carreira, enquanto que aquele que se dedica à qualidade do seu ensino, desprezando a luta pelos cargos, não passará do 4º escalão.

Será a leccionação uma tarefa menor na profissão de um professor? Afinal parece que sim.

Eu sei que o a palavra ensinar foi banida da proposta  ministerial para o novo estatuto, mas pelos vistos essa foi uma atitude com muitos apoios.

Eu, como professor, quero ser avaliado da forma mais rigorosa possível e quero que a minha progressão dependa dessa avaliação. Mas quero ser avaliado pelos meus conhecimentos, pelos conhecimentos que eu sou capaz de transmitir e pela forma como o faço, não pela formação adquirida para ser candidato a cargos. 

publicado por Paulo às 08:44
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Terça-feira, 10 de Outubro de 2006

Uma "Visão" do Estado da Educação

A revista Visão publicou em 21 de Setembro um suplemento sobre o Estado da Educação.

À mistura com a informação prestada, surge um trabalho essencialmente opinativo por parte dos jornalistas que o efectuaram.

São apresentados valores estatísticos preocupantes, mas seria interessante perceber a causa da sua existência e os jornalistas não fazem esse trabalho.

Teria muito mais interesse perceber a diferença dos números entre os diferentes países. Há valores que estão relacionados com a forma como se estrutura o sistema educativo e que não podem ser comparados.

Em relação a um aspecto concreto, o número de horas que os professores passam anualmente nas escolas, quando se apresentam valores mais altos para outros países, falta informar sobre quantas semanas são contabilizadas em cada país, o que fazem os professores quando estão na escola, que espaços ocupam, como está organizado o seu horário, que condições de trabalho têm. Nada disso é feito. Apenas surge um título que ocupa duas páginas: “Muitos que fazem pouco”.

Aliás, em relação a esse parâmetro,  não consigo perceber como é que a OCDE chegou ao valor indicado para Portugal. Não consigo calcular o valor apresentado.

Não faço ideia da qualidade dos indicadores estatísticos fornecidos pelos restantes países. Em relação a Portugal não tenho grandes dúvidas que alguns serão pouco fiáveis. Quem trabalha no sistema educativo sabe que uma das piores características que possui é a má qualidade dos circuitos de informação. Essa comunicação é má tanto dentro de cada escola como na comunicação entre cada estabelecimento e as estruturas organizativas superiores, tanto no sentido ascendente como no descendente. A informação não passa e muitas vezes é transmitida com muitas lacunas.

Voltando ao trabalho jornalístico, este mostra tudo o que não deve ser um trabalho rigoroso.

Se os jornalistas pretendiam comparar Portugal com os restantes países deveriam fazê-lo sempre como os mesmos.

Não é isso que se passa. Em cada quadro estatístico os países vão sendo alterados, de modo a que na selecção feita Portugal fica sempre mal colocado.

Num indicador faz-se  a comparação com Espanha, E. Unidos, Grécia,  Inglaterra, Irlanda, Islândia, Luxemburgo, México e Suécia, mas noutro já se compara com Alemanha, Dinamarca, Espanha Grécia, Irlanda, Noruega, Polónia e Suiça.

Mais importante do que informar parece ser apresentar valores que justifiquem as afirmações produzidas nos textos.

Jornalismo deste teor é dispensável.

publicado por Paulo às 22:36
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Segunda-feira, 9 de Outubro de 2006

Perplexidade

A mais recente proposta do Ministério da Educação, no que se refere ao acesso ao cargo de professor titular prevê no artigo 38, nº 3, que o candidato terá que discutir um relatório

elaborado para o efeito que incidirá sobre a actividade profissional desenvolvida pelo docente e que deverá demonstrar a sua capacidade para o exercício das funções específicas  da categoria de professor titular”

Como é que um professor a quem estavam vedadas a prática das funções de professor titular pode ter demonstrado através da sua prática docente, ( note-se que não se trata de habilitações adquiridas por formação contínua, mas da actividade prática), que tem capacidade de desempenhar essas funções.

Eu não entendo como será possível a não ser pela aplicação do princípio de Peter.

"Numa administração estruturada hierarquicamente, as pessoas tendem a ser promovidas até ao seu nível de incompetência"

publicado por Paulo às 14:32
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