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Esta questão da TLEBS que não seria suspensa, que depois ia ser suspensa em Fevereiro, para ser suspensa, apesar dos erros que contém, apenas no final do ano lectivo, por uma portaria a publicar em Fevereiro, e que os alunos do 12º ano terão que estudar para reponderem em exame, apesar de ter erros, e ter sido anunciado em Janeiro o anuncio da suspensão a ser feita em Fevereiro, para suspender a TLEBS em Junho....
Pois claro. Não é para perceber!
Tivesse a prova de Português carácter específico para um daqueles cursos em que o número de candidatos excede largamente o número de vagas, ( como por exemplo Medicina), e não dúvido que no próximo ano teríamos os tribunais a analisar casos de recursos em relação aos conteúdos da prova.
Seria mais uma embrulhada desta equipa governativa. Desta vez, apesar da "trapalhada", é muito provável que passe incólume, tendo como grandes vítimas as cobaias do ensino básico onde "esta coisa" foi testada.
A decisão do Ministério da Educação, noticiada hoje no Público após as “trapalhadas informativas” dos últimos dias, de suspender as TLEBS no final do ano lectivo é lamentável. Não sei com que critérios se tomam estas decisões. Gostava de saber se entre as pessoas que decidiram existe alguma com filhos a servirem de cobaias a estes ensaios. Não acredito.
Estes alunos vão ser massacrados este ano com uma terminologia que irão ter que esquecer a partir de Junho.
Imagine-se um médico que receita uma caixa de 100 comprimidos. Após o doente tomar 10 ou 12, verifica que o medicamento está a prejudicar o doente e não o está a curar, mas decide, mesmo sabendo que a situação se agravará em consequência do seu erro, manter a tomada dos comprimidos até ao centésimo.
Um médico destes teria grandes possibilidades de ser expulso da ordem respectiva e de sofrer uma condenação em tribunal.
O Ministério da Educação decidiu fazer exactamente como este médico.
A quem tomou a decisão nada acontecerá.
Foi suspensa a adopção dos manuais de português para o 8º ano. Parece-me ser mais uma medida em que não se percebem muito bem as causas.
Uma das razões seria a análise que está a ser feita à TLBS. Mas TLEBS não é suspensa.
Então os alunos vão dar TLEBS no próximo ano tendo nos manuais a terminologia anterior?
Podem argumentar que vai ser suspensa. Mas então nesse caso porque não o é já? Evitava-se o desperdício de meio ano lectivo para os alunos do 7º ano a aprenderem termos que não interessam.
Parece-me uma medida embrulhada e muito mal explicada, a juntar a muitas outras mais.