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Ontem, sábado, no Porto, convocados por SMS, algumas centenas de professores juntaram-se para protestar contra a política de educação do governo.
Considerou a polícia que se estava perante uma manifestação não autorizada e alguns agentes compareceram no local.
Segundo relataram as televisões, nada de anormal aconteceu até os jornalistas começarem a recolher depoimentos. Nesse momento, e com a reunião já desmobilizada, a polícia resolveu identificar as pessoas que prestaram declarações.
A justificação apresentada pelas autoridades deverá ficar para a história da democracia. O comissário afirmou que tendo que identificar alguém, optava pelas pessoas que tinham prestado declarações à comunicação social.
O vídeo da notícia também pode ser visto aqui.
A mensagem é do tipo : “protestem, mas …baixinho, sem câmaras nem microfones”.
Lembrei-me de um excerto de um filme sobre o 25 de Abril, ( penso que produzido pela SIC em 2004), em que Salgueiro Maia diz, no discurso de mobilização aos soldados que na parada iriam partir para Lisboa, que “há o estado comunista, o estado socialista, o estado fascista e o estado a que nós chegámos”.
( Se o texto não for este, será outro muito semelhante, pois faço a citação de memória).
Este é realmente o estado a que nós chegámos.
Será que já batemos no fundo?