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Foi assinado esta semana um acordo entre governo e parceiros sociais, (sindicatos e confederações patronais), que estabelece como patamar mínimo para a empregabilidade o 12º ano.
É de louvar este salto qualitativo. Fico no entanto um pouco intrigado pelo facto de não se assumir( do lado do governo) a escolaridade mínima como o 12 º ano. Em termos legais é o 9º ano que continua a vigorar.
É evidente o esforço de ir buscar os alunos que abandonam a escola, mas será que fica mais barato fazer programas especiais, com financiamentos especiais, para criar cursos que dão equivalência ao 12º ano, em vez de assumir que esses alunos deveriam manter-se no sistema após o 9º ano?
Mantendo o sistema tal como está, continuaremos a ter o abandono habitual no final do ensino básico e no 10º ano, indo depois chamar os alunos para vias mais profissionalizantes. Por que é que não se obriga os alunos à frequência até ao 12º ano, logo à partida, fornecendo-lhe essas alternativas que mais tarde lhes serão dadas depois de eles abandonarem o sistema?
Parece-me que há alguma incoerência na actuação.