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Sexta-feira, 30 de Março de 2007

Conselho das Escolas

Finalmente viu a luz do dia o orgão anunciado o ano passado, com uma nova designação: Conselho das Escolas, que sem dúvida é mais abrangente e  lhe pretende dar uma relevância que não tem.

Foi ontem publicado no Diário da República o respectivo decreto regulamentar. Dentro de poucos meses teremos um orgão partidarizado, com as diferentes correntes ideológicas partidárias a quererem fazer eleger os seus. Veremos também que alguns distritos, como por exempolo, Portalegre, Bragança, Beja e Évora, para conseguirem ouvir a sua voz terão que se aliar aos " poderosos" distritos do litoral.

No fim de contas, as lutas, as  concordâncias, as discordâncias, servirão para distrair do essencial, pois o orgão é meramente consultivo e  a tutela decidirá da forma que quiser.

Aliás, estando os Conselhos Executivos  dependentes da tutela e olhando para a forma como é feita a avaliação dos seus membros, será de esperar que este  Conselho de Escolas seja uma "almofada" para as decisões governamentais.

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publicado por Paulo às 16:11
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Quinta-feira, 29 de Março de 2007

A diferença entre saber e dizer que sabe.

Não quero parecer pessimista, mas, conhecendo a realidade, achei estranhos estes números.

Fui pesquisar no documento original.

Verifiquei que a minha apreensão tinha algum sentido. Os valores não foram obtidos por análise daquilo que os inquiridos sabem fazer, mas daquilo que eles dizem saber fazer, o que, não conhecendo o que se passa nos outros países, me deixa sérias dúvidas sobre  a semelhança dos resultados do inquérito com a situação real.

Ainda mais dúvidas tenho, quando leio que para ter conhecimentos de alto nível, o utilizador terá que saber realizar 5 das seguintes 6 tarefas indicadas:

1) Copiar  ou mover um ficheiro ou uma pasta

2) Usar as ferramentas copiar e colar para duplicar ou transferir informação entre documentos

3 ) Usar as operações matemáticas básicas numa folha de cálculo.

4) Comprimir ficheiros

5) Ligar e instalar periféricos tais como impressora ou modem.

6) Escrever um programa informático usando linguagem especializada.

 

Quem é que conhecendo a realidade escolar, acha que 49% dos jovens entre os 16 e os 24 anos sabe fazer 5 destas 6 operações?

 

A diferença está entre o "diz que sabe fazer" e o "saber fazer".

Estes números, do meu ponto de vista, não têm validade.

Experimentassem perguntar aos jovens se eles saberiam responder às questões que normalmente são colocadas nos testes PISA.  Se  saberiam resolver problemas de aplicação dos seus conhecimentos escolares a situações reais? Será que muitos não diriam que sabiam fazer? O problema é quando têm que fazer, e os resultados estão à vista.

Qualquer professor sabe que se quer assegurar-se de que um aluno sabe fazer a tarefa X ou Y, não lhe pergunta se ele a sabe fazer. Manda o aluno executá-la.

Existe uma tendencia para " dizer que somos", para "dizer que fazemos".

Tudo se torna diferente quando é preciso "ser", ou quando é preciso "fazer".

publicado por Paulo às 19:33
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Terça-feira, 27 de Março de 2007

As aulas de substituição, mas... mais devagar!

No Expresso de 24 de Março, Miguel Sousa Tavares, numa análise opinativa à interferência dos tribunais na acção governativa, volta a arremeter contra os professores que recorreram aos tribunais por causa das aulas de substituição, e que exigiam que estas lhes fossem pagas como horas extraordinárias.

Está difícil, para ele, entender o que na realidade aconteceu.

Eu explico-lhe mais devagar.

Os… poderes…executivo….e …judicial…são…independentes….

O… governo… deve… governar…. Presume-se … que… o… governo… governa… cumprindo…as…leis…. Quando… o… governo… não… cumpre… a.. lei…, apenas… resta… a… quem… é… vítima… desse… incumprimento… recorrer…  aos… tribunais…. No… início… do… ano… lectivo… a… legislação… vigente… classificava… as… aulas… de… substituição… no… ensino… secundário… como… serviço… extraordinário…. Quem… foi… obrigado… a… trabalhar… nessas …condições… teve… todo… o… direito… de... pedir… que… a… lei… fosse …cumprida….

O… governo…, sabendo… que… não… tinha… razão…, alterou… a… lei…, e… com… a… entrada… em… vigor… do… novo… estatuto… da… carreira… docente…, mas… só… depois… deste… acto…., as… aulas… de… substituição… deixaram… de… ser… consideradas … serviço…. extraordinário…. Mas…, para… isso,…. foi… preciso… mudar… a… lei….

Não… se… tratou… de… o… tribunal… estar… a… governar…, mas… de… exigir… que… fosse… cumprida… uma… lei… feita… por… um… outro… governo….

A … quem… é…. que… Miguel… Sousa… Tavares…. sugere… que … o… cidadão… recorra… quando… é…. vítima … do… incumprimento…. da… lei?....

Deve… fazer… justiça… pelas… próprias… mãos?

Não… pode…, nem… deve…. Os… tribunais… servem… para… que… se faça… a… justiça…num… estado… de… direito….

Fiz-me… entender….?

Se …for… preciso…., explico… ainda… mais… de…va…gar….

publicado por Paulo às 14:11
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Quinta-feira, 22 de Março de 2007

O fecho do país

Quando se lê o documento, Programa de modernização do parque escolar do Ensino Secundário, começa-se a compreender as atitudes deste governo e a percepção que eles têm do país.

Repare-se na calendarização:

1º Lisboa e Porto

2º Lisboa e Porto

3º O resto

Atente-se no discurso que José Sócrates fez e onde refere :

“fazer escolas de referência que sejam um orgulho para as cidades”

Fica patente a política de ordenamento territorial do país: cidades, grandes cidades… e mais nada: O resto do país vai fechando: escolas, hospitais, maternidades,...  e tudo o que mais se seguirá.
publicado por Paulo às 19:35
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Quarta-feira, 21 de Março de 2007

Acesso a professor titular

Terminou a negociação para a regulamentação do primeiro concurso para professor titular. Uma das críticas mais justas feitas a este estatuto, referia que a avaliação dos professores e as formas de progressão que nele estão inscritas, não valorizam nem avaliam a qualidade da prática docente, nem as actividades directas dos professores com os alunos. Ficou agora demonstrado que os críticos tinham razão. 

Das negociações surge para mim incompreensível a diferença existente entre a grelha inicial e a final em dois aspectos.

O número de parâmetros classificativos aumentou tanto que parece que os autores da grelha inicial não tinham a mínima ideia daquilo que faz um professor.

Não entendo também a mudança de 180 graus na atribuição de pontos em termos do número de faltas. Para quem considerava ser este um dos pontos fundamentais a mudança é muito grande. Ou não era importante e já havia intenção de o modificar, ou então quando surgiu a primeira versão não faziam a mínima ideia do que queriam.

Uma das alterações permitidas, ainda nas faltas, foi um presente envenenado para os sindicatos: a não contabilização das faltas de greve e de reuniões sindicais, continuando a contar as faltas por falecimento de familiar. Já se ouvem comentários do tipo: “ os dos sindicatos defendem é o interesse deles e dos deles”, “ naquilo que lhes tocava mais , houve mudança”.

Aguardo com alguma curiosidade a quantificação das vagas. Já não deve faltar muito, pois existe o objectivo de ter professores titulares no início do próximo ano lectivo.

publicado por Paulo às 12:01
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Terça-feira, 20 de Março de 2007

Venham as obras!

Foi ontem anunciado o Programa de Modernização das Escolas Secundárias.

Descontando o habitual espectáculo com que o governo costuma anunciar as suas medidas, algumas delas a caírem depois no vazio, é de realçar como positivo aquilo que aparentemente parece ser um aumento de investimento no parque escolar.  Coloco o aparentemente, porque não se pode esquecer que neste momento há cerca de 2000 mil escolas a menos do que há dois anos atrás e não é necessário construir equipamentos novos ao mesmo ritmo dos derradeiros anos. Podem então as verbas ser distribuídas de outro modo. Só comparando os valores gastos em conservação e construção nos últimos anos, com o previsto para os mesmos efeitos nos próximos, se pode saber se estamos perante um verdadeiro aumento do investimento neste campo.

Muitas escolas estão degradadas e o seu restauro é essencial, no entanto nove anos é muito tempo, não sendo também fácil perceber a necessidade de constituição de uma empresa que efectue a gestão destas obras. Com um parque escolar que abrange todo o país, veremos dentro de 2 ou 3 anos esta empresa criar sucursais para as diferentes regiões do país. Mais “jobs” para os do costume. Entretanto o que fazer com os serviços que actualmente gerem este sector? Vão ser integrados na nova empresa?

Uma outra ideia que me deixa algo intrigado é a intenção de entregar a exploração de reprografia, bar e papelaria à exploração privada. Ou os preços sobem muito, ou nenhuma empresa conseguirá lucros que lhe permitam sobreviver numa escola secundária de tamanho médio, tendo os serviços abertos no horário normal de funcionamento e pagando a funcionários que permitam manter qualidade e rapidez de serviço.

Venham as obras!

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publicado por Paulo às 22:24
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Sábado, 17 de Março de 2007

Para quando a alteração da escolaridade obrigatória?

Foi assinado esta semana um acordo entre governo e parceiros sociais, (sindicatos e confederações patronais), que estabelece como patamar mínimo para a empregabilidade o 12º ano.

É de louvar este salto qualitativo. Fico no entanto um pouco intrigado pelo facto de não se assumir( do lado do governo) a escolaridade mínima como o 12 º ano. Em termos legais é o 9º ano  que continua a vigorar.

É evidente o esforço de ir buscar os alunos que abandonam a escola, mas será que fica mais barato fazer programas especiais, com financiamentos especiais, para criar cursos que dão equivalência ao 12º ano, em vez de assumir que esses alunos deveriam manter-se no sistema após o 9º ano?

Mantendo o sistema tal como está, continuaremos a ter o abandono habitual no final do ensino básico e no 10º ano, indo depois chamar os alunos para vias mais profissionalizantes. Por que é que não se obriga os alunos à frequência até ao 12º ano, logo à partida, fornecendo-lhe essas alternativas que mais tarde lhes serão dadas depois de eles abandonarem o sistema?

Parece-me que há alguma incoerência na actuação.

publicado por Paulo às 19:39
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Quarta-feira, 14 de Março de 2007

Ainda os exames de 2006

Hoje, na Comissão Parlamentar de Educação, voltou a falar-se dos exames de 2006. Mais uma vez as justificações da senhora Ministra da Educação não convencem. Cada vez que tenta justificar a decisão tomada, os argumentos utilizados são mais estranhos. Hoje disse que evitou que 5000 alunos não entrassem no Ensino Superior.

Deveria dizer, "aqueles" 5000 mil alunos. Outros entrariam em vez desses e não teria sido criada a situação injusta que se viveu.

As vagas nunca ficariam por preencher, até porque se não fossem ocupadas na 1ª fase, esses mesmos alunos, que segundo a senhora Ministra não teriam podido entar, ( e tal só aconteceria se tivessem classificação inferior ao mínimo exigido), poderiam sempre fazê-lo na 2ª fase de candidaturas.

Continua por explicar a decisão tomada.

 

publicado por Paulo às 22:47
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Sexta-feira, 9 de Março de 2007

A estatística e a violência nas escolas

Já conhecia a teoria que culpabiliza o agredido, nas situações de violência escolar, para justificar a inocência do agressor. O professor tem sempre culpa pelo facto de ser agredido.

Agora fiquei a conhecer a “teoria da estatística” aqui.

Um professor é agredido?

É normal, desde que esteja abaixo dos 20% do total de agressões que ocorrem no país.

Podemos ampliar esta teoria. Quantos homicídios ocorrem por ano no país? Não sei quantos são mas vou atirar um número: 20.

Houve dois assassinatos na escola? Não é grave. Pelas estatísticas poderiam ocorrer quatro.

Haja mais respeito pelos professores agredidos nas salas de aulas e à porta das escolas, e pelos que engolem sapos enormes para evitarem ser vítimas de agressão. Não falem do que não sabem nem do que não sentem.

publicado por Paulo às 11:51
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Terça-feira, 6 de Março de 2007

Reestruturação no Ensino Secundário

O  Grupo de Avaliação e Acompanhamento da Implementação da Reforma do Ensino Secundário (GAIRES)  apresentou algumas recomendações, que o “histórico” da actuação do Ministério da Educação aponta que venham a ser seguidas.

Em relação à eliminação da disciplina de TIC, estou totalmente de acordo desde que seja feito um reforço sério no Ensino Básico. Claro que esta medida implicará grandes investimentos pois as escolas básicas não estão apetrechadas para leccionar TIC de modo eficaz. São muitas as salas que é necessário apetrechar. Há um outro risco que acresce nas escolas secundárias que não tenham cursos tecnológicos de informática. O esvaziamento dos quadros do grupo de informática. Faltarão os conhecimentos técnicos que vão permitindo a informatização de serviços e a manutenção das redes e salas já existentes.

Já sobre a docência bipartida na área de Projecto do 12º ano, sendo obrigatoriamente um dos docentes da área TIC, parece-me uma visão muito redutora e castradora da Área de Projecto.

A proposta apresentada para a Física e Química A e para Biologia e Geologia  poderá não ser a mais adequada. Os alunos, seja no 10º ano ou no 11º ano, têm uma carga horária muito elevada. Não sou defensor de os alunos passarem os dias dentro de salas de aula, sem tempo para consolidar conhecimentos e pesquisar. Aos argumentos apresentados pelo GAIRES eu contraponho outro: o aumento da carga horário no 11º ano e a manutenção da do 10º ano, que poderia diminuir com o desaparecimento das TIC. Os alunos passam demasiado tempo na sala de aulas. Entrar às 8h 25 min e sair às 18h 30 min, vários dias por semana, é demasiado. São sete horas e meia efectivas de aula.

Portugal precisa de um efectivo empenho no ensino das ciências. Em vez de aumentar a carga horária dos dois anos iniciais do secundário, seria preferível apostar em disciplinas anuais obrigatórias na formação específica do 12º ano, mesmo sem serem sujeitas a exame. Seria uma situação mais equilibrada em termos do horário dos alunos.

Para resolver os problemas detectados, se o ME seguir a proposta do GAIRES, espero que coloque essa hora extra em desdobramento, pois as dificuldades estão na execução das actividades laboratoriais de acordo com as indicações programáticas. Mais 90 min com os alunos todos dentro da sala, talvez sirvam para resolver mais “ umas folhas de exercícios”, mas não servem para solucionar o problema detectado na componente laboratorial.

Em relação à disciplina de Educação Física, parece-me uma boa opção a proposta feita. Embora seja essencial na formação do indivíduo, e deva ter carácter obrigatório, a verdade é que a disciplina tem especificidades e exige capacidades que não a tornam igual às restantes.

Quanto à área de Línguas e Literaturas também me parece que a recomendação é correcta.

 

publicado por Paulo às 22:05
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