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Quinta-feira, 30 de Novembro de 2006

Reuniões intercalares

Nas escolas há excesso de reuniões completamente inúteis. Servem apenas para passar lá umas horas sem um mínimo de produtividade. Por agora irei apontar alguns aspectos que decorrem das reuniões intercalares de Conselho de Turma, deixando para uma próxima edição as reuniões de Departamento.

A opinião que se segue é fundamentada na actividade lectiva do ensino secundário. O afastamento do ensino básico, desde há alguns anos, não me permite emitir uma opinião muito concreta, mas… por conversas tidas com quem por lá anda, não me parece que se esteja perante uma situação diversa.

Para que servem as reuniões intercalares? É uma pergunta para a qual busco uma resposta.

Ainda não estive numa única reunião, ao longo de vários anos, da qual resultasse uma decisão relevante para a actividade escolar.

Fala-se muito, abordam-se muitos temas, mas se depois for analisado o resultado… não sai nada.

Alguém inventou algo que se chama “caracterização da turma”, em que o conteúdo fornecido, tirando raríssimas excepções, está ao nível dos títulos das revistas cor-de-rosa que por aí abundam. Trata-se na maior parte das vezes de informação sem qualquer relevância para o processo educativo.

Quase sempre os representantes dos alunos e dos encarregados de educação ficam um pouco perdidos, limitando-se a assinar a folha e a não ter mais qualquer intervenção importante. Por vezes os assuntos que focam nem sequer são da competência do Conselho de Turma, devendo ser apresentados directamente ao Conselho Executivo ou nos Serviços Administrativos. Sei que há excepções, mas eu não conheço pessoalmente. Só por ouvir dizer.

Os elementos docentes apresentam o seu “rol” de queixas, não avançando quase nunca para a adopção de medidas concretas que tendam a resolver os problemas detectados, sejam eles comportamentais ou de aproveitamento. Fica-se sempre por medidas genéricas, utilizando muitas vezes uma linguagem pouco clara que conduz ao vazio de atitudes e procedimentos.

Raramente é feita qualquer coordenação. Conheço um caso em que, não fazendo ideia do que por lá foi discutido, a turma que tinha 5 testes marcados no livro de ponto em três dias, assim continuou após a reunião. Pode dizer-se que foi analisado o trabalho a realizar nesta turma, onde os níveis de sucesso até são baixos? Tenho sérias dúvidas.

Estas reuniões servem para mostrar “serviço feito” a quem hierarquicamente superintende, de degrau em degrau até chegar ao topo, seja a nível de Ministra e Secretários de Estado ou a nível de Inspecção.

De quem é a culpa? De todos. Quer dos que apoiam este sistema e o promovem de modo fervoroso, quer dos que se têm calado compactuando com a farsa da utiliodade destas reuniões.

Se há utilidade nas reuniões intercalares, não é nestas que eu conheço.

Seria muito interessante, agora que tanto empenho existe em avaliar tudo, que alguém independente ao sistema, pegasse nas actas das reuniões e verificasse, no final do ano lectivo, qual o contributo das reuniões intercalares para a resolução dos problemas lá apontados, ou de outros que entretanto surgiram.

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publicado por Paulo às 19:03
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Segunda-feira, 27 de Novembro de 2006

Para sempre

Nestes dias em que não possuo palavras que consigam descrever os meus sentimentos, uso as palavras dos outros.

Do poeta Ruy Cinatti , um poema que fala de despedida, para o Rafael e para a Filipa. 

“ Quando eu partir…”

 

Quando eu partir, quando eu partir de novo,

A alma e o corpo unidos,

Num último e derradeiro esforço de criação;

Quando eu partir…

Como se um outro ser nascesse

De uma crisálida prestes a morrer sobre um muro estéril,

E sem que o milagre lhe abrisse

As janelas da vida… –

Então pertencer-me-ei.

Na minha solidão, as minhas lágrimas

Hão-de ter o gosto dos horizontes sonhados na adolescência,

E eu serei o senhor da minha própria liberdade.

Nada ficará no lugar que ocupei.

O último adeus virá daquelas mãos abertas

Que hão-de abençoar um mundo renegado

No silêncio da noite em que um navio

Me levar para sempre.

Mas ali

Hei-de habitar no coração de certos que me amaram;

Ali hei-de ser eu como eles próprios me sonharam;

Irremediavelmente….

Para sempre.

 

publicado por Paulo às 21:47
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Sexta-feira, 24 de Novembro de 2006

Jobs and boys

Tanto me faz que o (a) Director(a) Regional de Educação do Centro sja A, B ou C. Mem me interessa se existiu um saneamento do anterior responsável, ou quais os motivos que levaram à sua demissão.

O meu assombro parte da análise desta notícia,  mais concretamente deste excerto:

"No mesmo documento, a SE do PS intimava o líder federativo, Vítor Baptista, a esclarecer se havia sido ouvido pela ministra da Educação a propósito da escolha de Engrácia Castro e se concordava com a substituição de Carlos Jorge Gomes."

Para quem se mantém afastado de qualquer clube partidário surge aqui de forma bem clara o modo como se nomeiam as pessoas para os diferentes cargos. Será isto um exclusivo deste governo e deste partido? Não creio.

Espero que desta vez possa estar a aplaudir a senhora Ministra da Educação, e  ela  tenha mandado estes senhores da SE do PS de Coimbra darem "uma volta ao bilhar grande".

publicado por Paulo às 08:44
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Quarta-feira, 22 de Novembro de 2006

OPTE ou aulas de substituição

A responsável pela DREN vai investigar  as razões do mau funcionamento das aulas de substituição.

Será que as aulas de substituição estão a funcionar mal?

Andarão por aí algumas mentes confusas, ( ou a mais não alcançam), pois as "aulas de substituição"  que acham que estão a funcionar mal, são  OPTE, (ocupação plena dos tempos escolares). As aulas de substituição funcionam bem quando há possibilidade de se efectuarem.

Vamos "chamar os bois pelos nomes".

Se há quem pretenda transformar as OPTE em aulas de substituição,  então que o assuma frontalmente, sem subterfúgios de linguagem.

Pretender que se vai saber investigar algo, (problemas nas aulas de substituição), que não existe, (trata-se de OPTE), não me parece ser uma atitude muito clara.

publicado por Paulo às 15:12
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Quinta-feira, 16 de Novembro de 2006

Défice de leitura

Alguém do Ministério da Educação referiu, no dia 5 de Outubro, que os professores que estavam na manifestação não tinham a lido a proposta de Estatuto da Carreira Docente apresentada pela tutela.

Respeitando tão fundamentada opinião, eu acrescentaria que também seria bom que no Ministério da Educação lessem o documento que propõem.

Na proposta de ECD, no art 35º  nº 4, referente às funções específicas de professor titular vem escrito na e): Orientação da prática pedagógica supervisionada a nível de escola.

Numa outra proposta de documento, que se encontra neste momento em “negociação”, sobre o “Regime jurídico de habilitação profissional para a docência” vem referido no artº 22, sobre a indicação dos “Orientadores Cooperantes”, que são os supervisores da Prática Pedagógica nos estabelecimentos de ensino:

Os orientadores cooperantes devem possuir competências adequadas às funções que vão desempenhar, prática docente nas suas áreas curriculares ou disciplinas nunca inferior a cinco anos e, preferencialmente, formação especializada , em supervisão pedagógica e formação de formadores e ou experiência profissional de supervisão.

No ECD o Ministério da Educação obriga que seja um professor titular, no outro diploma basta ter 5 anos de serviço.

Quem não leu o quê?...

publicado por Paulo às 00:32
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Quarta-feira, 15 de Novembro de 2006

Acima de tudo, viva a coerência!

A senhora Ministra da Educação, há cerca de um ano,  acusou as escolas de permitirem dois tipos de turmas e de horários: um grupo para os filhos de professores e funcionários e "os outros".

Ao fazê-lo estava a acusar os orgãos executivos e pedagógicos das escolas de situações de favorecimento e compadrio, pois não se pode dar outro nome à situação descrita na acusação.

O ministério da Educação vem agora dizer que esses mesmos orgãos de gestão e pedagógicos podem estabelecer contratos de trabalho com docentes.

E esta, hem!.... ( com o devido repeito à memória de Fernando Pessa)

publicado por Paulo às 09:00
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Segunda-feira, 13 de Novembro de 2006

Horários zero

Se este título corresponder à verdade, pode dizer-se que desde há muito tempo esta será a primeira notícia relativa aos professores com algum aspecto positivo.

O ambiente que se vive nas escolas, no que respeita ao quadro de excedentes, é de preocupação. Todos falam que vai haver dispensados, faltando só saber se são os primeiros ou os últimos das listas de antiguidade.

Estas declarações poderão acalmar um pouco as preocupações. Falta agora saber "o resto da história", para ver se realmente a notícia é boa.

Convém não ir no "canto da sereia" e estar atento.

Gato escaldado....

publicado por Paulo às 18:04
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Sábado, 11 de Novembro de 2006

Violência nas escolas

Esta notícia deveria fazer meditar os responsáveis de algumas escolas, com o "faz de conta" que não sabem o que se passa em algumas salas de aula. Este caso foi conhecido mas existem inúmeros que ficam no silêncio das salas de aula, ou de conselhos de turma disciplinares pressionados a tomar medidas paliativas.

Muitas vezes os professores calam com medo. São sujeitos a agressões físicas e verbais e calam. Calam por não verem o apoio necessário nas estruturas; desde os conselhos executivos ao gabinete ministerial. Calam porque sabem que no final são considerados culpados das atitudes violentas dos alunos.

O que se passa neste momento, em alguma turmas de curriculos alternativos do ensino básico deveria ser alvo de profunda análise.

Os professores entram na sala com medo, ansiando pelo fim do ano para se verem livres da tortura a que são sujeitos. Não ensinam nada, porque sabem que os alunos também não querem aprender nada. Apenas sabem que no final do ano há que atribuir positiva. Assim ficam livres, pelo menos daqueles, sempre na esperança que os do próximo ano sejam um bocadinho melhores. Tentam sobreviver dentro da sala de aula, mantendo dentro do possível um aparente equilíbrio emocional que não os deixe serem apontados como "casos" pelos restantes colegas e pelos orgãos de gestão.

 

publicado por Paulo às 15:00
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Terça-feira, 7 de Novembro de 2006

Actividades de complemento curricular

Parece que se descobriu agora que em muitos locais as actividades de complemento curricular do 1º ciclo estão a ser pagas pelos encarregados de educação.

Não percebo qual é o espanto!

Não seria de esperara nada diferente.

A partir do momento em que o Ministério da Educação procedeu à privatização destas actividades, não fazendo a sua administração directa, mas transferindo verbas para autarquias e associações de pais, não era de esperar nada de diferente. Agora a culpa não é do Ministério, mas sim de quem não saber gerir as verbas que a tutela considera serem as suficientes.

Um pouco mais de ponderação, antes da assinatura apressada de protocolos, associada a uma análise ponderada das consequências que daí adviriam teria permitido evitar estas situações.

Não havia, nem há, nenhuma razão, a não ser conseguir uma maneira de fingir que paga sem pagar o necessário, para que não fossem as próprias escolas a fazer a gestão destas actividades.

publicado por Paulo às 18:56
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Sábado, 4 de Novembro de 2006

Iliteracia científica, desleixo ou ignorância?

Não é sobre o conteúdo desta notícia que eu vou escrever, mas sim sob a forma como ela está escrita. Nos jornais, seja em versão digital ou  em versãoescrita, deixou de se escrever com expoentes e índices.

Os jornais e a comunicação social em geral, neste caso o Público, mas o mal é geral, alargando-se às legendas televisivas, sempre prontos a lançar as farpas em relação à qualidade do ensino, não olham para dentro para mostrarem os maus exemplos que dão: erros ortográficos, sintácticos e científicos. É a estes últimos que eu me vou referir.

CO2 , N2O e CH4 não existem. CO2, N2O e CH4 existem. Se um aluno me escrever as fórmulas na forma usada pelo jornal atribuo-lhe 0 (zero).

Numa sociedade em que o que dá na televisão e o que se lê no jornal é sempre tomado por verdade por grande parte da população, teremos brevemente os protestos dos alunos, ( e não só), a dizerem: está bem porque eu li no Público.

Não é só nas fórmulas químicas que isto se passa. Já ninguém escreve nos jornais m2, (metro quadrado), mas sim m2.

Seria importante um pouco mais de cuidado e literacia científica nos órgãos de comunicação social.

Se eu escrevesse

"Ceria impurtante um pouqo mais de cuidadu e literassia ciemtífica nus órgaos de cumunicassão sucial ."

seria apodado de, no mínimo, ignorante, apesar de qualquer português perceber o que eu quis dizer.

O que os jornalistas escrevem está ao mesmo nível, com a diferença de, por vezes, ser ilegível.

Serão eles, no mnímo, ignorantes?

publicado por Paulo às 14:48
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